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O Professor em Rede

O que o professor pensa sobre a Tecnologia de Informação é decisivo para o modo de a utilizar nos seus espaços profissionais, enquanto meio de desenvolvimento das aprendizagens e suporte para as representações distribuídas na rede.

A concepção actual das aprendizagens online vem reforçar uma perspectiva de autonomia na qual o professor é, principalmente, um facilitador das aprendizagens realizadas pelo grupo em detrimento do seu papel central como transmissor e organizador.

Os novos papéis e funções do professor enquadram-se na dinamização e acompanhamento das aprendizagens nos ambientes virtuais, requerendo da sua parte a disponibilidade para a descentralização nos processos organizacionais da comunidade e na dinâmica das suas actividades.    Dias, Paulo (2004)

Referência:

Dias, Paulo (2004). Processos de Aprendizagem Colaborativa nas Comunidades online. In Ana Augusta da Silva Dias e Maria João Gomes (Coords.), E-Learning para E-Formadores. Guimarães: TecMinho/Gabinete de Formação Contínua, Universidade do Minho.

 

Utilização do E-Learning para a Aprendizagem do Séc.XXI

Janeiro 9, 2011 1 comentário

Deixo aqui uma apresentação electrónica, que considero muito completa, realizada pelo Zaid Ali Alsagoff, sobre a utilização do E-Learning como facilitador da aprendizagem para o sec.XXI. Aborda a Aprendizagem, o E-Learning, as ferramentas, os OER (Open Educational Resources) – recursos educativos abertos e deixa também interrogações e pistas para o Futuro, no sentido de percebermos como se podem potenciar os ambientes de aprendizagem em rede e promover a literacia para o século XXI.

Começa por, baseado na taxonomia de Bloom, apresentar a criatividade como o nível mais elevado do pensamento. De acordo com as literacias para o séc.XXI apresenta um percurso para a Aprendizagem e aponta como competências de Aprendizagem e Inovação: o pensamento crítico, a resolução de problemas, a criatividade, a inovação, a comunicação e a colaboração. http://www.21stcenturyskills.org/route21/

Assim, na linha do trabalho “Five minds for the future” do autor Howard Garden e do autor Daniel H.Pink “A whole new Mind – Why Right-Brainers will rule the Future”, são apresentadas as 5 Mentes para o futuro e como estas funcionam (em esquema) na construção do perfil do cidadão da era digital.

A natureza do trabalho está a mudar, apontando-se as pessoas que utilizam mais o lado direito do cérebro como as que terão melhor sucesso no futuro, associando as competências para o século XXI como as mais dependentes dessa parte do cérebro. Assim, ao lado esquerdo do cérebro fica associado o que é competitivo, lógico, analítico, quantitativo, racional, verbal e, ao lado direito, o que é inovador, conceptual, intuitivo, não-verbal e imaginativo.

Apresenta também uma definição interessante do E-Learning aliada ao princípio orientador de que este deve ser sempre dirigido por considerações pedagógicas e não pelas demandas das tecnologias, por si só.

Siemens propõe o conectivismo como a teoria de aprendizagem mais adequada para a era digital. A tecnologia e a realização de conexões como actividades de aprendizagem começam a mover as teorias da aprendizagem para esta era. É necessário saber como aprende um estudante do sec.XXI e pensar a utilização das ferramentas de aprendizagem, síncronas e assíncronas, o conteúdo e a Avaliação como potenciadores dos ambientes de aprendizagem através da articulação e processos de desenvolvimento.

Dando relevo à aprendizagem colaborativa, partilha de informação, comunicação, ao envolvimento dos alunos e da sua participação activa nos processos de construção da aprendizagem e do conteúdo, o autor desta apresentação mostra as vantagens da utilização educativa dos blogs, wikis, twitter, RSS, OER’s e PLE’s.